segunda-feira, 15 de julho de 2013
ASSUSTADOR: Precisamos Falar sobre Kevin, o filme.
Já assisti a filme apavorantes, como "O
exorcista" ou o "Iluminado", mas ambos eram grandes histórias de
ficção, e nada mais. Mas fui pego de surpresa com esse filme, "Precisamos falar sobre Kevin", da diretora
Lynne Ramsay, baseado no
romance/pesquisa de Lionel Shriver, livro de título homônimo. Inclusive, já
estava interessado em comprar esse livro, não tenho mais dúvidas, vou comprar.
A história é até bastante simples, mas apresentada
em flashbacks como um verdadeiro quebra-cabeças que a princípio torna o filme
meio irritante, mas a medida que vamos sendo apresentados ao "pequeno
Kevin" e sua mãe, interpretada pela ótima atriz
Tilda Swinton, impressionante como Eva, o filme toma outro ritmo.
Um filme
de teor psicológico, com muitos fundamentos filosóficos e sociais, que coloca
em dúvidas a capacidade de "qualquer pessoa" poder educar uma
criança. O casal do filme é exatamente como muitos de nós, brigam, amam, nesse
caso vivem bem financeiramente, mas têm suas frustrações que não são sanadas no
devido tempo, pior, educam com excesso de permissividade e falta de controle que
tornam o pequeno príncipe, Kevin, um verdadeiro Hannibal Lecter de violência. Muitas
cenas em ambientes vermelhos, numa clara indicação de grandes sintomas de
transtornos psicológicos das personagens. Não se engane, não é um filme para a
galera do "Silêncio dos Inocentes" ou Hollywoodianos, está mais para
Elefante de Gus Van Sant, um verdadeiro drama familiar
com requintes de crueldade.
Segundo alguns
sites, a escritora Shriver estudou diversos casos verídicos para criar sua
história do assassino serial Kevin, e Lynne levou uma hora e cinqüenta para que nós concluíssemos que: Todo psicopata, ou a maioria ao menos, nasce de uma educação doente, de
pais permissivos e doentes, que não assumem responsabilidades e nem cumprem
suas obrigações( e não são poucas ), de serem verdadeiramente pais.
Se vocês
concordam ou não com isso é trivial no desenvolver do filme, pois ele é claro
como nuvem nesse quesito, mas assustador como só a violência consegue ser. E
não foi preciso nenhuma cena explícita para apavorar, a simples família de Kevin
já faz o bastante.
Terminei o filme
com uma certeza...Comprar o livro!!!
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