(Pretenso poema do professor Samir Lahoud.'.2015)
Sou mais que humano, demasiado humano;
Sou Nietzcheniano, sou o super-homem filosófico;
Não sou o Anti-Cristo, ao contrário, sou o homem da posteridade;
Estou além do Bem e do Mal, afinal, sou Nietzcheniano e
assim, sou incompreendido.
Quem sou então, cabeça pensante, cabeça humanamente
pensante;
Sou aquele que julgado assimila as incongruências desta
sociedade vilania;
Sou um Filósofo que não filosofa, que não entretém, não
busca verdades, muito menos absolutas...Sou um condenado por minhas memórias.
Já fui, outrora, criança do saber, mas não me permito mais,
no crepúsculo de minha velhice, aceitar o inominavelmente inferior;
Sou carregado de Luz e Escuridão, e como tal, quase
Luciferinamente, rejeito ordens incontestáveis e me rebelo, como o portador,
das ordens que me acorrentam;
Quem sou eu, jovem leitor, que segue sua consciência por
toda vida?
Quem sou eu, jovem leitor, que pousou em sua sopa...Não sou
Raul!
Não sei mais se um dia, na minha ambivalência emocional e
intelectual, entendi quem sou.
Eu sou o que sou!
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