domingo, 28 de setembro de 2014

DEUS NÃO ESTÁ MORTO...NEM OS ESTERIÓTIPOS E NEM OS PRECONCEITOS.

Primeiro, gostaria de iniciar essa minha crítica CINEMATOGRÁFICA afirmando o seguinte: EU ACREDITO EM DEUS!
Pronto, agora posso dar início a minha crítica a esse filme americano, de cunho claramente protestante e intolerante.  Nada contra os sete milhões de americanos que adoraram o filme, mas tenho a impressão que nunca leram Nietzsche, ou então, não entenderam! O filósofo estava fazendo uma crítica aos excessos do cristianismo na história, e claro, da passagem do pensamento mítico para o lógico. Mas não irei discutir Nietzsche aqui, seria inútil, principalmente se comparado ao filme maniqueísta e preconceituoso que assisti: DEUS NÃO ESTÁ MORTO. Odeio quando se usa a fé como instrumento de ganância financeira, ou seja, quando o cinema(ou qualquer mídia) se presta a esse serviço( ou seria desserviço).
No filme temos a seguinte situação:
1º) Um professor ATEU, convencido, péssimo esposo, dominador e em alguns momentos, coercitivo( Nada mais normal que isso, afinal, nós professores somos todos pessoas más).
2º) Um aluno religioso protestante, cuja bondade e fé são incontestáveis, e como um herói bíblico(Davi?), é colocado em frente a um enorme problema(Golias?).
3º) São vários personagens, mas os bons(cristãos protestantes), são sempre honestos e dignos, mas os "Islâmicos" e"Ateus", claro, são párias da sociedade, nem mesmo dignos de moralidade.
Esse é o maior problema do filme, o excesso de maniqueísmo e preconceito velado, tornando o mundo simplesmente bipolar: Os quê são protestantes cristãos e os quê não são! Típico da "ERA BUSH", e isso contrapõe a visão atual americana.
Isso é extremamente horrível, pois desconsidera fatores racionais para analisar as diversas ideologias religiosas do mundo, inclusive, num certo momento, usam de definições pressupostamente científicas(cheia de erros interpretativos sobre Hawking ou mesmo Nietzsche) para, adivinhem, contrariar a ciência( claro que nenhum protestante fica doente e nem precisa de médicos e remédios). Chega a ser risível o filme não fosse um pequeno detalhe, ele incita, do seu jeito, aos cristãos protestantes olharem outras religiões de forma ofensiva, declarando-se como a verdade absoluta da criação(de Deus, do antigo testamento).
Não vou aqui citar os exageros e erros científicos, mas acreditem, até mesmo o pior dos professores de física que conheço seriam capazes de refutar as afirmações científicas( fala sério) do filme. Repito, não sou Ateu, acredito plenamente em Deus, mas não tento usar do raciocínio "lógico" para explicá-lo, apenas acredito com meu conceito de fé. Mas aí desconsiderar todo o histórico da ciência e da religião, do nascimento do cristianismo e suas evoluções, sejam católicas ou protestantes, é pedir demais para esse professor de história aqui. O filme até têm uma ideia interessante, a disputa praticamente filosófica entre a razão e a fé, e poderia ter se posicionado muito bem não fosse um detalhe, os constantes ataques a racionalidade humana, como exemplo aos ataques sobre a evolução de Darwin.
E tem um detalhe interessante, a propaganda midiática do grupo gospel Newboys, que claro, emplaca a música God's not died, que deve estar rendendo alguns milhões para o bolso dos jovens músicos da fé( é meu amigo, Músicas Religiosas dá muita grana)!
Enredo fraco, superficial, com uma trama maniqueísta e tendenciosa, com atores fracos e sem emoções tornam esse filme exatamente o quê ele é: UM CAÇA NÍQUEL!

O filme julga demais a todos os não cristãos evangélicos, mas esquecem do detalhe mais importante, que inclusive está na Bíblia, e se minha memória não falha está em Mateus: "NÃO JULGUEM, PARA NÃO SEREM JULGADOS. POIS DA MESMA FORMA QUE JULGAREM, SERÃO JULGADOS."


domingo, 21 de setembro de 2014

A ONDA NAZISTA!

Não gosto de líderes carismáticos, sei lá, acho que é minha formação acadêmica falando alto, História, talvez seja isso. Mas tenho verdadeiro pavor dos líderes carismáticos, como Napoleão, Mussolini, Fidel, Stalin e, obvio, Adolf Hitler. São homens como nós, mas dotados de uma força invisível, penetrante, hipnotizante, que nos levam a fazer coisas que não gostaríamos, de aceitar coisas, que não concordamos, e pior, nos alienam a tal ponto que acreditamos que são nossos messias políticos. Tenho medo desses carismáticos!
Alemanha, Rússia, China, Itália, Espanha, Cuba, Coréia, enfim, tantas nações sucumbiram e sucumbem as ideologias com xenofobias, racistas, etnocêntricas e nazi-fascistas, que me pergunto: Seria possível perceber nossa alienação num sistema como esses? Perceberíamos que estaríamos sendo guiados, alienadamente, num futuro sombrio e maquiavélico?
Há alguns anos, numa aula de Filosofia, passei um filme chamado " A ONDA", de um professor que tentando provar a seus alunos a capacidade de adesão do totalitarismo, conduz seus alunos num verdadeiro renascimento nazista. Era um filme, é verdade, mas baseado numa história real de um professor americano, Ron Jones, que guiou seus alunos para um regime hitleriano, que graças à Deus, era apenas uma semana. Detalhe importante dessa história, é que Ron foi proibido de lecionar depois disso! Com sua experiência ele provou a possibilidade de um regime ditatorial, totalitarista, de reerguer numa sociedade supostamente democrática. Já eu, desisti de passar esse filme para outros alunos, quase me tornei o Ron Jones, involuntariamente, pois meus alunos queriam um guia, um líder, e por alguns dias, tive que vê-los me cumprimentar com a mesma saudação "fascista" que o filme pregava. Isso me assustou, e muito!  
Faço a pergunta novamente, perceberíamos nossa alienação perante um líder carismático? Notaríamos nosso fanatismo perante esse partido ou líder?

As vezes me sinto um "estranho no ninho" no Brasil, vejo tantos absurdos políticos e ideológicos que me pergunto se seria possível estar acontecendo agora, nesse instante, um nascimento de uma ideologia perigosa, consumidora intelectualmente, que vai nos levar a uma sociedade ufanista e fascista. Espero que não...Mas ainda continuo me lembrando do filme "A Onda" e de uma frase: "Vocês deixaram a sua liberdade pela luxúria de se sentirem superiores."

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

FANÁTICOS E INTOLERANTES

Eu sou uma pessoa que acredita na religiosidade, mas não necessariamente na religião. Tenho um certo medo do "fanatismo" de alguns grupos religiosos. E não se enganem, não estou falando apenas dos islâmicos, não, estou me referindo a qualquer "fanático" religioso, seja cristão ou budista.
Não há verdades absolutas sobre nada nessa vida, então, nem de longe a sua religião é a "verdadeira". Nem católicos, nem protestantes, nem islâmicos, nem...bem, acho que me entenderam.  Mas o mal não está propriamente nas religiões, e sim no conceito e interpretação de seus versículos ou parábolas, quase sempre de forma oportuna para seus seguidores(HOMENS). São os "fanáticos" religiosos que me assustam!
Os católicos tiveram seu momento "triste", com as cruzadas e inquisições(morreram centenas de mulheres na fogueira), e pior, ainda há fanáticos que contestam isso. Os protestantes  tiveram( ou tem) seus puritanistas, que inclusive rejeitam a Igreja Romana e seus ritos. No islamismo há os fundamentalistas, como os terroristas e homens-bombas.
Mesmo Ghandi era controverso, adorava o hinduísmo, o cristianismo e o islamismo, mas isso não o impediu de deitar-se com sua sobrinha de dezessete anos.
Mas como estava dizendo, o pior é o fanático, que no fundo é um intolerante religioso, que não se permite ler criticamente seu livro da Lei(Bíblia, Alcorão, Torá...etc), pior, não permite a você ser crítico desses livros. Temos que acreditar plenamente na abertura do mar vermelho, nas parábolas do Alcorão, nos códigos "secretos" da Torá(cabala) e assim por diante. Ai de você, "pecador" se contestar um fanático. Ele é capaz das piores coisas, inclusive matar em nome de sua religião, MATAR EM NOME DE DEUS, pois fanatismo é uma doença social, de difícil solução, pois exige um senso crítico que eles não tem.
O fanatismo existe também em partidos políticos, nas famílias, nas escolas "religiosas", enfim, em vários lugares.
Como professor não posso aceitar essas intolerâncias, e sei que as vezes sou mal compreendido por conta de minhas opiniões "pouco fanáticas" sobre religiões e fanatismo(alguns alunos se irritam com minhas intepretações). Mas não irei me calar, jamais, por que acredito num mundo sem esses ignorantes fanáticos, que causam mais danos sociais que muitas guerras da história do mundo, na verdade, são por  culpa desses que há muitas guerras.
Se todas as religiões estão certas, não sei dizer, mas com certeza, muitas estão erradas. Mas aí fica por sua conta e risco, mas não queiram ser intolerantes com quem não acredita nos milagres de seus livros. Isso não me torna melhor ou pior, e muito menos me torna um "ateu"(nada contra, apenas não sou), sou apenas um homem que não aceita uma "estória", mas sim a "história da humanidade". Se sou umbandista, católico, evangélico ou islâmico, é uma questão pessoal, mas respeitar a opinião dos outros, é uma obrigação!

Fanático ...Jamais serei!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

EDUARDO CAMPOS...PAI.

A morte de um candidato não é o fato principal, mas a morte do homem, pai, amigo, e ser humano Eduardo Campos, esse sim é o "fato" principal da tragédia. Candidato é um momento, um instante na vida de um concorrente a qualquer cargo, mas "PAI" é eterno, e sua perda será sentida por sua família e amigos por todo sempre. Triste fato num momento tão importante da história do Brasil, mas apenas à Deus está o mérito e o dever de decidir os caminhos da história. Eduardo Campos deixa um vazio nos corações de seus eleitores e marca mais uma triste estatística de morte prematura de grandes personalidades. Morreram também outras cinco pessoas do avião Cessna 560XL, que também tinham família e amigos. Um dia triste para o Brasil.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Jovem 'marombado' vira jihadista

Rico e vaidoso, Islam Yaken largou tudo e virou militante islâmico. 
Egípcio é graduado por universidade renomada e fluente em três idiomas.



sexta-feira, 6 de junho de 2014

O MITO do "PT": LULA



Sou um professor de história, que gosta de contar histórias e estórias!
Sou um cidadão que gosta de ouvir política, falar de política e de argumentar política. Mas nos últimos anos tenho ouvido muita "estória" política no Brasil, de partidos que calculam interesses e selam compromissos e coalizões das mais estranhas. Se política fosse o "mundo animal", teríamos algo como o cruzamento de girafa e papagaio, se é que me entendem!
Conquistam as massas através de propagandas ideológicas falsas, que apelam a paixões desenfreadas e inverdades históricas, para simplesmente conquistar a maioria dos cidadãos brasileiros, que inadvertidamente caem nessas "estórias" partidárias, que são enganados nos eternos slogans:  "Nunca antes na história(estória?) desse país!".
Querem apenas exercer o poder, como Machiavel quer apenas o "Príncipe Forte", usando do carisma popular de seu líder maior: Lula.
Lula tem capacidade de mobilizar as massas, mas também não foi o único a possuir tal "poder", basta lembrar de Mussolini, Stalin ou mesmo Hitler, mas ele provavelmente vai preferir algo mais sagrado para se comparar, talvez "Moisés" ou o "Rei David".  Isso foi conseguido através da construção de um MITO, uma crença pseudo verdadeira, pois ele não precisa falar a verdade, precisa apenas convencer as massas, criar estímulos e esperanças, criar frases de efeitos. Tornar-se o MITO da nação que se torna a cada dia mais socialista, quem sabe cheguemos, contra minha vontade, ao comunismo. Mas não ao comunismo leninista ou marxista, mas algo em torno do Stalinismo, radical, ditatorial e repressor. Será tarde, nesse dia, derrubar lágrimas, pois depois de instaurada a "ditadura do proletariado" veremos um Brasil novo, motivado não por racionalidade acadêmica, não por uma democracia representativa e participativa, mas por instintos primitivos intuitivos, de convicções relativistas, que tem medo da classe média, que abomina a sua simples existência, simplesmente por que leram em algum livro de "estória" sobre a Revolução Francesa e seu Iluminismo. Mas não leram sobre a guilhotina e seus efeitos práticos: Esqueceram de Napoleão!
O PT não consegue abrir mão do poder, chegou a duras penas, é verdade, basta ver que outrora inimigos declarados do PMDB, hoje, são irmãos gêmeos. Assim desisto de tentar explicar o MITO do PT (o senhor Lula), pois é necessário haver sensatez, brio, coragem, vontade, leitura, caráter e outras coisinhas a mais para assumir que erramos nas urnas.
Aceitamos o MITO do PT por uma burrice obvia demais, fomos enganados pelas mídias, pelas propagandas partidárias juvenis, pela panfletagem nas portas das fábricas, pela falta total de dignidade de pessoas "acima de qualquer suspeita", de acadêmicos iletrados, de homens que poderiam mudar uma nação para melhor.
Estou cansado desse MITO, quero homens agora, mas de verdade, daqueles que assumem a responsabilidade no peito, que preferem perder o voto a perder o caráter.
Nunca antes na história desse país mentiu-se tanto pelo poder: O PODER DO MITO!!!

Samir B. Lahoud é professor de História, com orgulho!!!