Minha indignação é com os supostos profissionais que
influenciam opiniões, principalmente dos jovens, "divagando" sobre
assuntos com seus "achismos"(achismo no sentido de opinar sem
conhecer)! Exemplo clássico são os ditos "professores" partidários,
preocupados com conceitos tão enraizados em suas vidas que não enxergam um
palmo a sua frente. Protegem partidos políticos como verdadeiros cabos
eleitorais desses, mas quando perguntados se leram alguma coisa sobre política,
como o príncipe de Maquiavel, ou mesmo a Cultura do dinheiro, de Jameson, nunca
viram e o que dirá terem lido. Mas com seus "carismas tupiniquins"
verbalizam sobre política como verdadeiras assumidades, como pessoas cultas e
informadas. Não conhecem de economia, pois não estudam e muito menos lêem
jornais, que consideram todos(os jornais) frutos de empresários capitalistas. Usam
de argumentos óbvios como: Mas antigamente era pior...!
Fica aqui minha indignação com esse "pobres"
formadores" de opiniões, que não entendem e talvez nem se importem em
buscar fontes e literaturas fidedignas para enraizar suas teorias. São pobres
de espíritos e percebem isso, mas como atores que são, fingem deter
conhecimentos. Gospem palavras sem meditar, e pior, repetem falas e argumentos
que não entendem e não buscam compreender.
Faço minhas as palavras de Rui
Barbosa: De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a
desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os
poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da
honra e a ter vergonha de ser honesto.
Ou seja, meus caros leitores, sinto vergonha de mim!
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