Os EUA, durante a guerra Hispano-americana, com as tropa do
general Smith causaram um verdadeiro genocídio com a ala masculina, acima dos
10 anos de idade. No massacre de No gun Ri, são responsáveis pela morte direta
de mais de 400 refugiados. Ainda sobre os EUA, quando libertaram prisioneiros
judeus em Dachau, ficaram tão revoltados com o quê viram nesses campos, que
resolveram fazer justiça com as próprias mãos, matando soldados alemães já rendidos, e na aldeia de Azizabad, na Província de Helmand, em 22
de agosto de 2008, interessados em matar um terrorista talibã, durante
uma madrugada bombardearam um vilarejo com aviões AC-130, e o saldo foi noventa
civis mortos, inclusive crianças. E o mais conhecido desses crimes foi o
tratamento dado aos prisioneiros em Abu Ghraib. Bom, não vou continuar
falando, poderia criar um livro de 500 páginas citando atos terroristas
somente dos EUA, mas que na visão da sociedade ocidental, a grosso modo, são
apenas atos militares. E olha que nem citei a Inglaterra, a Alemanha, a França,
a Itália, enfim, só queria ilustrar que a definição sobre terrorismo
internacional precisa urgentemente de um conceito mais amplo e justo, mais
analítico e principalmente menos elitista, pois é fácil usar árabes islâmicos
como sinônimo de terrorismo internacional, isso também já aconteceu com
japoneses, russos e principalmente judeus.
Qualquer ato de violência,
nacional ou internacional, ideologicamente política ou religiosa, onde civis
morram inutilmente é uma atrocidade humana, e deve ser combatida, mas é preciso
pontuar o que de fato é o "terrorismo". Acredito que quando isso
ocorrer, de uma forma ou de outra, ficaremos surpresos pela quantidade de
países terroristas que há no mundo, países que se dizem hipocritamente democráticos.
Campo de prisioneiros em Andersonville(EUA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário