sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sociopatia pedagógica familiar social


O título desse post foi criado por mim, nem ao menos sei se ele existe, mas, se não existe estou criando: Sociopatia pedagógica familiar social.
Willian Shakspeare, cunhou a célebre frase: “Tem algo de podre no reino da Dinamarca”. Isso deve servir a nós, brasileiros, afinal, estamos invertendo os valores de tal forma que tudo está no avesso, isso mesmo, ao contrário. Pais acham as escolas ruins, acham os professores incompetentes, a direção escolar alienada, mantenedores sanguessugas, enfim, a escola para "alguns" pais tornaram-se seus inimigos. Isso é um verdadeiro paradoxo, afinal, a função profissional de todos os profissionais de uma escola é servir aos filhos desses, mas servir no sentido educacional, e não como se eles, os filhos, fossem pequenos Reis da Dinamarca. Educar é também saber dizer não, e dizer "não" não é tarefa fácil a ninguém, pois implica em ser o chato da festa. Pais devem dizer não, avós devem dizer não, professores devem dizer não, quando o "não" de fato for necessário e principalmente, ninguém deve contrariar essas negações, com riscos de desvalorizarem a importância da formação educacional do jovem. Mas a cada dia surge uma nova formação "familiar social", como diz o título, que acredita que seus filhos são os donos da verdade e inconseqüentemente permitem tudo. Esses novos pais inclusive querem discutir, frente a frente, questões de formação acadêmica com os profissionais educadores, tornando-se verdadeiros sociopatas pedagógicos, lembram do título(Rsrsrs...). Não quero com isso criar uma polêmica, mas é necessário que os pais entendam que a formação acadêmica e em muitos aspectos, a moral e ética, depende da atuação de seus filhos na criação de seus próprios históricos educacionais. Ser pai é entender que seus filhos têm que estar preparados, com dignidade, para serem futuros profissionais em áreas distintas, mas além disso, serem cidadãos comprometidos com a cidadania.  
Claro que há péssimos professores, péssimas escolas e direção, mas você pai, têm livre arbítrio para mudar seus filhos de escola se for necessário. Não acredito que isso seja de fato necessário, pois somos seres pensantes que através de um belo trabalho escola e família podemos resolver quaisquer problemas. Mas infelizmente há a inversão de valores sociais, que com a ajuda das redes sociais e a própria internet, divulgam como sucesso a conquista financeira, e deixam questões como "ser" e "ter" em segundo plano. É a verdadeira Sociopatia pedagógica familiar social citado por mim como título desse post.
Não há escola perfeita, tenho certeza, mas acho muito improvável que numa instituição de ensino não haja pessoas competentes e de bom senso para ajudar no  processo educacional de seus filhos.
Mas para que tudo dê certo, pais e escola têm que estar amparados por pensamentos corretos, ou seja, "ser" deve vir antes de "ter", e finalmente, usar Deus em nossas ações, em nossas falas, em nossas condutas e principalmente, compreender que o outro também é falho, e que nesse processo de crescimento, com vontade e dignidade, todos crescem para melhor!


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